segunda-feira, 7 de outubro de 2013

O menino do pijama listrado


     Essa era uma típica postagem de final de semana, aquela dica gostosa pra quem tá sem grana, sem poder curtir o sol que irradiava no céu de domingo, pegar um cineminha e uma das piores catástrofes que o ser humano moderno enfrenta: não ter TV a cabo. Esta última é de arrepiar todos os pelos do corpo, né?
     Porém, o espírito procrastinador apoderou-se de mim e a postagem não rolou! Mas sem pânico, afinal de contas, todos os dias são propícios para assistir um bom filme.
     "O menino do pijama listrado" (2008), baseado no livro homônimo de John Boyne, é um desses filmes que te marca, que você espalha para todos os seus amigos e pessoas próximas. A priori, pensei que se tratava de um filme de animação - eu sei, minha mente foi bem limitada nesta interpretação rs -, mas era um pouquinho diferente... : ) Era um drama daqueles que você tem que estar com o lenço do lado, pelo menos eu me emocionei bastante ao assistí-lo.
      Ele é ambientado na Segunda Guerra Mundial, trazendo seus horrores e mazelas. O mote principal é transcorrido através de uma família alemã, onde o chefe da mesma é um "soldado" nazista. Esta família sai de Berlim em decorrência do trabalho do pai e muda-se para o interior da Alemanha, a bela casa da família fica ao lado de um campo de concentração.
     Entretanto, os outros membros da família (mãe e filhos) desconhecem o porquê do deslocamento, apenas sabem que fora pelo trabalho do chefe da casa. Há um desenrolar da história através do filho desta família, o jovem Bruno. O menino de 8 anos desconhece o que está acontecendo naquele contexto histórico, seus maiores anseios são "explorar" o território e vivenciar aventuras emocionantes, as quais ele conhece por meio dos livros em que se debruça.
      Numa dessas incursões pelo território, ele vislumbra várias pessoas de "pijama", o que lhe gera um enorme estranhamento - era nada menos que o campo de concentração dos judeus. E, no que ele pensa ser uma grande colônia de férias, encontra um grande amigo, o pequeno e frágil Shmuel - um judeuzinho muito cativante.
      As duas pequenas crianças começam a travar encontros diários e compartilhar um pouco de seus mundos de inocência - o de Shmuel bastante devastado pelo teor das atrocidades cometidas pelos nazistas. Daí vem toda a emoção do filme, ao meu ver, é claro!
      Vou parar de escrever sobre o mesmo e deixar que criem suas próximas concepções. Assistam! Aproveitem o  friozinho desta segunda-feira um pouco cinzenta (aqui no Rio está assim), façam uma pipoquinha e deliciem-se com esta película. Filme atualíssimo, traz reflexões quanto a intolerância e os grandes males que ela pode gerar. ;)

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