Tive o prazer de vê-lo tocar em
setembro do corrente e confesso que fiquei mais encantada com sua obra
artística. Gerson é um desses cantores que temos que “garimpar”, apesar de um
brilho todo especial e próprio, ele não faz parte desta constelação gospel que
encontramos nas rádios. Conheci suas canções através de um amigo e elas sempre
trazem algo de novo ao meu coração – é impressionante o poder acalentador de
uma boa música a nossa alma. Após a apresentação em questão, fui até ele parabenizá-lo
e bati um papo bem rápido (tietei mesmo, e daí?! rs). Prova do crime abaixo:
Quanta simplicidade e simpatia!
Esse encontro e mais um que tive com outro cantor e compositor da música cristã
contemporânea (relatarei posteriormente este fato), me fizeram tecer algumas
reflexões:
1) Por
que esses artistas mais badalados e, diga-se de passagem, producentes de uma
obra artística de qualidade um tanto duvidosa, esmeram-se em manter um
distanciamento de seus fãs?
2) Por
que não há mais espaços para o Gerson e tantos outros mais artistas que compõem
uma genuína poesia nas mídias?
3) Por
que algumas manifestações de carinho e afeto (ir falar após a apresentação,
fotos e autógrafos) são encaradas como idolatria por alguns cantores gospel? E
esses mesmos que tentam manter intacta sua imagem e preservar a santidade,
criam produtos nada relevantes e mega disseminados no mercado através de outras
marcas, porém, com sua função já bem preenchida, como por exemplo, a Bíblia.
Isso não geraria uma gana consumista e mais idolatria do que o contato
interpessoal?
São apenas conjecturas de uma
mente cansada e vagante pela madrugada, tire suas próprias conclusões. Ah! E pra quem não o conhece, assista o vídeo e saiba mais deste esplêndido cantor e compositor: