Seu nome era Tádara, apelidada
pelos seus de Tadinha. Ela era uma menina comum, família normal – se é que
podemos chamar aquilo de normal – e tinha muitos amiguinhos na rua em que
morava.
Na escola, destacava-se dos
demais. Era um tipo peculiar de aluna: amada pelos professores, odiada pelos
coleguinhas e querida pela maioria dos pais.
Tanto empenho e dedicação não
podiam dar em outra coisa: ao final do Ensino Médio, Tádara passa com louvor
para uma aclamada universidade pública. Todos ao seu redor se alegram, exultam
e saltam com o feito da queridinha da
galera.
Mas no íntimo, a menina dos
sonhos largos travava um grande combate: será que esse era o melhor caminho a
seguir? O que ela quis dizer com isso? Tadinha questionava-se quanto à sua
personalidade cdf, aquela que lhe trouxe popularidade, mas também
distanciamento de alguns. Será que valeria a pena passar pelo bullying de outrora? – o que, na sua
época, nem recebia esse nome, tudo não passava de relés implicância de criança.
Enfim, Tádara fez uma escolha:
mudar! Chega de ser a excluída, a apontada como alienígena, a sem vida social.
Mudanças são boas... nem sempre!
O tempo passou, a vida seguiu com
seu rumo certo – nem tanto para nossa cdf – e a jovem não se estabilizou. O que
houve com Tádara? Não se sabe... Mas ela sempre se pergunta onde foi parar a
estudante brilhante que fora outrora... Tadinha.
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